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Tudo que você precisa saber sobre fusões e aquisições

No Brasil, surgiu um novo recorde na implementação de fusões e aquisições entre empresas, conforme pesquisa realizada pela imprensa brasileira.


Os dados afirmam que no mês de março de 2021 aconteceram 145 operações desse tipo, volume 169% superior a março de 2020 (54 transações).


A acumulação feita no primeiro trimestre de 2021 (333 fusões e aquisições) alcançou o volume de 104% superior à média do trimestre correspondente dos anos de 2015 a 2019 (163 transações) e 50% superior ao mesmo quarto de 2020 (222 operações).


No ano de 2020, houve o recorde da série histórica (1.038 transações), no contexto da repercussão econômica dos efeitos do COVID-19 entre março e junho daquele ano.


Em 2022, a realidade aponta para uma aceleração dos negócios e uma tendência de forte crescimento no volume desse tipo de manobra empresarial, com potencial para alcançar um novo recorde.


Agora que você já sabe que as fusões e aquisições são operações em crescimento no mercado brasileiro, é hora de aprender mais sobre como elas funcionam, certo? Conheça as principais informações sobre essas transações empresariais e entenda a diferença entre elas.

O que são fusões e aquisições?

Para entender melhor o funcionamento dos processos de fusões e aquisições, conheça a seguir as peculiaridades dos dois conceitos:


As fusões representam uma junção de duas sociedades. Nesse processo, o intuito é extinguir a distinção entre os patrimônios e compor uma nova sociedade, com quotas negociadas durante o processo e de forma que cada parte tenha seus direitos e suas obrigações.


As aquisições sinalizam a extinção de uma das partes e o acréscimo de todo o seu patrimônio à empresa favorecida. Nessas operações, uma instituição adquire todos os direitos de outra, desde a marca, imagem a seus ativos. 


Cabe mencionar que, na aquisição, a identidade jurídica de um dos lados é mantida, ao contrário do que acontece nas fusões em que se excluem ambos os CNPJs.

Qual é a importância das operações de fusões e aquisições para as empresas?

O segredo das operações de fusões e aquisições é reduzir as chances de riscos na criação de novos produtos, aprimorar o processo de produção, conquistar inovações e reduzir a concorrência.


Nesse cenário, a importância dessas transações se dá porque esses processos são vantajosos por garantir a eficiência dos processos empresariais. Com isso, é possível reduzir custos de produção, possibilitar a expansão do alcance das marcas e expandir a captação da clientela.


Portanto, as empresas utilizam os processos de fusões e aquisições, sobretudo, para gerar capital e atuar em alto nível em outros nichos do mercado, ampliando o próprio alcance.

Entenda o funcionamento das operações de fusões e aquisições

Você já viu, nos tópicos anteriores, que as definições de fusão e aquisição são distintas. No entanto, há semelhanças no processo de funcionamento dessas manobras empresariais. Descubra agora onde começam e onde terminam os mecanismos de fusão e aquisição:

Interesse de uma das partes em um negócio específico 

No instante em que companhias listadas na bolsa ou empresas de capital fechado se interessam por um negócio específico é cogitada a possibilidade de fusão ou aquisição

Nesse tipo de situação, costuma acontecer um acordo de confidencialidade, cujo intuito é não prejudicar as operações por meio de vazamentos de informações.

Sendo assim, caso os gestores empresariais optem por uma venda ou integração, são iniciadas as questões burocráticas e, por fim, são executados os procedimentos operacionais.

Due Diligence

Uma etapa importante nos processos de fusão e aquisição é a Due Diligence. Esse processo serve para estudar, analisar e verificar não só informações, como também documentos que versam sobre diversas áreas de um negócio.


Aplicar a Due Diligence nas operações de fusão e aquisição é o mesmo que levantar todos os riscos da negociação entre empresas, tendo em vista que a tomada de decisões seja feita da forma mais estratégica possível, isto é, vantajosa e lucrativa.

Valuation

Outro passo adotado nas fusões e aquisições é a Valuation. Esse instrumento serve para analisar o preço justo do negócio e do acordo por meio de uma medição complexa do valor exato de cada instituição envolvida na fusão, ou da instituição a ser absorvida no processo de aquisição

Nessa etapa, há uma discussão sobre as condições a serem seguidas para se efetivar a operação, ou seja, é um momento em que todas as dívidas, fluxo de caixa, patrimônio e ativos são quantificados.


Valuation permite definir questões como a manutenção de empregos, a época de transição e a estrutura adotada.

Conclusão da negociação

A negociação se finda apenas com a autorização do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). 


Essa autarquia verifica esses procedimentos para garantir a competitividade e viabilidade de implementação de operações de fusões e aquisições no mercado, além de proteger as outras empresas do mercado contra a formação de monopólios, no caso de transações entre grandes corporações.


Agora que você já sabe que os processos de fusões e aquisições podem gerar benefícios para os negócios envolvidos e até mesmo serem atrativos para possíveis investidores, esteja atento!


Não se esqueça que esse processo deve ser feito com o apoio de uma série de serviços contábeis e avaliações financeiras feitas por profissionais.


Saiba mais: Como funciona um processo de M&A – Fusões e Aquisições.

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